Aqui a raiva tem que ser entendida no sentido mais amplo para incluir vários outros estados emocionais relacionados tais como: ressentimento, raiva reprimida, sensação de mágoa, frustração, irritação, fúria, indignação, animosidade e amargura.
Qualquer destes estados pode afetar o fígado, se persistirem por um longo período, causando estagnação do Qi (energia vital) ou do sangue do fígado, ascensão do yang do fígado ou queimação do fogo do fígado.
Tanto a raiva reprimida quanto a raiva expressada podem gerar desequilíbrios no organismo.
A raiva faz o Qi subir e vários sintomas podem se manifestar na cabeça e no pescoço: cefaléia, zumbido, tontura, erupções vermelhas na parte da frente do pescoço, face vermelha, sede, língua vermelha sobretudo nos lados e sabor amargo.
A raiva sempre se manifesta externamente com crises de raiva, irritabilidade, gritos, face vermelha, etc... Algumas pessoas podem interiorizar a raiva por anos sem nunca manifestá-la o que pode ocasionar depressão.
Em alguns casos a raiva pode afetar outros órgãos, especialmente o estômago, devido a estagnação do Qi do fígado invadir o estômago. Este tipo de situação pode ocorrer especialmente com indivíduos que passam raiva na hora das refeições ou quando há uma fraqueza preexistente do estômago.
Caso a pessoa passe regularmente situações de raiva uma ou duas horas depois das refeições a raiva irá afetar os intestinos (caso de pessoas que logo depois do almoço retomam um trabalho estressante e frustrante). Neste caso a estagnação do Qi do fígado invade os intestinos e causa dor e distensão abdominal e alternância entre obstipação e diarréia.
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